Por Edson Gomes
Deflagrado o processo eleitoral do Coren-PB 2020, e com quatro chapas inscritas concorrendo ao pleito, os ânimos entre os velhos amigos que compõe os grupos que disputam as eleições 2020 começa a esquentar e compromete o sentido democrático do pleito.
A acirrada disputa em questão começou marcada por insinuações de denúncias
de campanha antecipadas, distribuição de brindes, insultos, ameaças e agressões
verbais. Acirramento motivado pela disputa dos votos pelos grupos que dispõem
de recursos financeiros vultosos ou gozam prerrogativa de acesso ao interior de
unidades de saúde e, que utilizam de todos os meios de mídia disponível para divulgação
de seu material de campanha e propaganda eleitoral para potencializar e
canalizar ao seu favor as intenções de votos.
Essa campanha para o Coren-PB 2020 poderá ser a primeira marcada pelo
uso da inteligência artificial e o uso de robôs, alimentado por uma equipe de
pessoa contratadas para impulsionar digitalmente os conteúdos nos mais diversas
redes disponíveis.
Confirmada a hipótese do uso de robôs, o que não seria a forma mais democrática
de se influenciar uma campanha, não há, ainda, no ordenamento regulatório do
Conselho Federal de Enfermagem-Cofen, um instrumentos para impedir tal prática,
evitando uma eventual potencialização de intenções de votos, daqueles eleitores
menos atentos ou hipossuficiente, o que desequilibraria o processo eleitoral e
favoreceria apenas os grupos que detém o poder aquisitivo mais elevado.
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