BRASIL EM LOOPING: CRISE ECONÔMICA E PEDIDO DE SAÍDA DO MINISTRO DA ECONOMIA

A notícia do aumento dos gastos públicos e a manobra para furar o teto de gasto (PEC 55/2016) que limitou os gastos públicos e impôs ao governo limitação para implementação para o novo Auxílio Emergência de R $400,00 até dezembro de 2022.

Com a manobra do governo do presidente Jair Bolsonaro de furar  teto de gasto ou criar um orçamento paralelo, o mercado reagiu de imediato provocando uma significativa queda dos ativos na bolsa de valores de São Paulo (B3), ou seja, os investidores começaram a retirar os valores investidos vão procurar outros tipos de aplicações.

A crise se agrava com a notícia que circula nos principais meios de comunicação do pedido do possível pedido de  demissão do Ministro da Economia, Paulo Guedes, o chamado “Posto Ipiranga”, principalmente depois que quatro integrantes do Ministério da Economia já apresentaram seus pedidos de demissões, só serviu de combustível para fogueira já em chamas.

Para não ultrapassar o teto de gastos ou criar um orçamento paralelo, a saída para o governo de Jair Bolsonaro seria remanejar verbas no interior do orçamento, sobretudo as das Emendas Parlamentares, mas isso desagradaria o Centrão e o Presidente Jair Bolsonaro perderia o apoio desse grupo. Apoio esse que, diga-se de passagem, é meio “parasitário” só se mantêm enquanto tiver recursos para o grupo nos cofres do governo.

Diante deste cenário o que se vislumbra é a possibilidade do aprofundamento da crise econômica, aumento da pobreza, endividamento da classe média e o Brasil mergulha em looping no abismo do fosso da estagflação. 




Edson Gomes
Auxiliar/Técnico de Enfermagem
Especialista em História e Direito Administrativo


Comentários

Unknown disse…
A imprensa corporativa está chorando com a possivel saída de Guedes. Falando que ele não quer "sujar a biografia" dele. Que biografia? Ter trabalhado pro governo Pinochet? Os auxiliares de Guedes que caíram fora não tiveram problema com o genocídio do povo brasileiro. Genocídio tudo bem, agora furar o tal teto de gastos é demais... Como vc bem disse em seu artigo, estamos numa profunda estagflação.